O anjo da guarda que tantas e tão belas caminhadas nos preparou, partiu hoje, para a sua derradeira viagem, discretamente, como sempre viveu.

Obrigada por todo o seu carinho e dedicação, engenheiro Vasco.
Descanse em paz nesses desconhecidos lugares a que todos caminhos nos conduzem.



1 comentário:

  1. Não foi preciso partir para se instalar a saudade, engenheiro Vasco. Logo nas caminhadas seguintes ao seu internamento se fez sentir a sua ausência, nos perturbou o vazio...
    Com a sua figura digna, os seus cabelos brancos a esvoaçar, o seu sorriso sempre acolhedor, ao mesmo tempo atencioso e atento, era, para nós, uma espécie de porto seguro. Sabíamos que estaria lá, à nossa espera. Sempre. Tanto à partida, como à chegada!
    Como se estampava a felicidade no seu rosto, quando a camioneta ia cheia de caminheiros! E os cuidados, as preocupações, as recomendações para a viagem... E sempre a delicadeza de nos vir esperar com palavras de encorajamento: “ já falta pouco” “é já mesmo ali” “a camioneta está logo a seguir à curva”.
    Quantas saudades!... Quantas...
    Descanse em paz, depois desta triste e dolorosa caminhada final, engenheiro Vasco...

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